Depois da última edição, na semana antes desta, onde pouco ou nada participei por ter estado incapacitado devido à Lombalgia já mencionada anteriormente, esta semana tive hipótese de contribuir com uma dose cavalar, que acabou mesmo a discutir o destaque da 1ª página.
No entanto, encomendado para duas páginas, a reportagem acabou acotoveladoramente espremida em uma só. Tem o meu nome, mas não o meu beneplácito.
Devido às interferências e reduções que o meu trabalho sofreu, por intervenção de colegas, enquanto eu estava ocupado a fazer trabalho que cabia a um deles, o meu destaque vai para o meu trabalho não-assinado. Apesar de mais discreto, tem no entanto o meu toque pessoal e a garantia de maior independência em relação a alterações expúrias.
Enfim, sempre que há divergências na Redacção e pouco espaço no jornal, o meu pouco peso lá dentro vem ao de cima. No entanto, no fim da semana fui tido como útil - mais uma vez - para desempenhar um serviço que não pertence às minhas funções na Redacção, embora seja admissível dentro do estágio e do bom relacionamento com a Direcção - acabei a fazer duas colectas de facturas, mas como profissional irrepreensível, aproveitei a deslocação para realizar, expontanêamente, mais um trabalho para a próxima edição.
Literalmente, o Jornal não irá ter € para me pagar, embora eu até trabalhasse abaixo do meu valor real... parece mentira, especialmente no dia (mentiras) de hoje, mas...