Ontem finalmente fui obsequiado com uma chave! Chegou práticamente um mês depois de eu lá começar, o que foi uma bela prenda de mesiversário, porque agora não mais vou ficar à porta, à espera que alguém chegue e a desferrolhe.
Por outro lado, tive ontem também a mais difícil entrevista até aqui - tinha que ser a um advogado, óbviamente; a ideia até foi minha, mas o sujeito foi tão pretensioso e complicado que foi quase uma bathalha conseguir arrancar-lhe o mínimo que pretendia.
Enfim, já tive tempo suficiente para perceber que nem toda a gente faz uma boa ideia dos jornalistas, ou consegue perceber que estamos só a fazer o nosso trabalho - alguns adoram atenção, outros nem por isso. Ainda assim, penso que a classe dos jornalistas está bem acima da dos advogados (não será acidente que a maioria dos políticos o são)...
Entretanto, consegui uma entrevista com uma ex-vizinha que subiu a altos píncaros na sua carreira, alguém que por acaso vi outro dia na TV a dar uma entrevista, como tantas outras vezes, e dai lembrei-me de a convidar, tendo ela acedido gentilmente. Foi mais uma iniciativa com a chancela "estagiador implacável"... depois, ofereci magnânimamente a entrevista aos colegas do jornal, pois a entrevistanda encontra-se fora da minha zona de passe titular de Transporte Público...
Há no entanto uma outra ideia/entrevista (a tal surpresa) que eu não abdico de realizer; somente, não depende só de mim, pelo que tenho de contemporizar, mas ao mesmo tempo, tenha a sensação (espero que seja só clima) que andam a ver se me passam para trás...
O Director disse claramente que eu iria também fazer a entrevista a uma das figuras mais conhecidas do país (e um dos pouquissimos homens - vivos - que eu admiro), mas ele não aprece desde a semana passada; também disse que eu iria ter um computador e isso ainda não aconteceu... mas não me posso queixar - têm todos - colegas e direcção - reconhecido o meu mérito e o meu trabalho; não só de apoio ao serviço e aos colegas, como também de "produção" - citação directa do Director.
Até o relutante advogado reconheceu que, tendo dado já muitas entrevistas, foi a primeira vez que se deparou com questões tão interessantes como as minhas... foi pena não ter o gravador ligado nesse momento.
Bem, a chave demorou um mês, portanto não será demais esperar mais um pouco pelo resto.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
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